Já tem algum tempo, coisa de dois ou três meses (aliás, mais: quase seis meses de brumas), e sempre tento me convencer de que perdoei as pessoas, de que as discussões magoaram, mas que tudo passou. E às vezes, como hoje, me pego pensando nos problemas e a raiva (ou mágoa, pra ser mais brando) volta com toda força.
Uma vontade de discutir, de falar tudo o que não falei quando podia - ou devia.
Mas, aí, pensando com mais calma, percebo que não há porque me chatear. Que as pessoas que sinto essa mágoa, na real, nunca foram meus amigos, nunca mereceram meu respeito, nunca tiveram nenhuma relação comigo além da vontade de trabalhar com teatro. Foram, sim, colegas de trabalho, como diria o patrão; nada além disso.
Um ou outro, bons atores; os demais, medíocres. Então, por que me chatear?
Os bons amigos e profissionais são os antigos, aqueles de anos de relação, com os quais troquei boas risadas, boas viagens, bons miojos e feijoadas e boas ligações de madrugada.
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