quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Sou um zagueiro da categoria do Junior Baiano, nos áureos tempos de Flamengo.

Falo pouco sobre futebol, porque também entendo pouco do assunto. Mas quem tem um time tri-campeão mundial e um goleiro artilheiro não precisa ser um expert pra vencer as discussões. É como jogar Super Trunfo.

Da mesma maneira que discorro pouco, jogo menos ainda. Minha namorada (suuuper piadista), toda vez que assiste ao "Bola Cheia/Bola Murcha" no Fantástico, me diz que eu devia mandar um vídeo pra lá mostrando minha categoria.

Para se ter uma idéia, eu sou autor de um feito inédito (fazer os times em que jogo perderem não é inédito): há quase dois anos, jogava society com amigos quando, já no fim da partida, uma bola alta, chutada pelo goleiro adversário, veio na minha direção. Pensei comigo "é hora de cabecear". De onde tirei isso não sei (sou do tipo que torce para ninguém chutar a bola na hora de decidir o jogo por não saber o que fazer). Eu via aquela bola descendo em minha direção, em câmera lenta. Quando ela estava na altura de eu pular e cabecear, subi. No medo que só os que têm medo de bola conhecem, encolhi a cabeça e ela bateu na minha nuca. No reflexo, virei para ver a bola e ela seguia, linda, encobrindo o goleiro do meu time. Um golaço!! Volto os olhos para todos no campo, na alegria que só os artilheiros conhecem, e eles estão boquiabertos. Meus momentos de craque, de coração na boca, em câmera lenta, são abruptamente cortados por um "putaquepariu" seguido de gargalhadas vindos da torcida.

Nada parecido com o que fazem estes caras:


E pra encerrar esse post, um link mostrando que o Mercado Livre está aceitando que qualquer lixo seja anunciado em seu espaço.

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