Eu não pretendia postar a essa hora, mas o pitoresco do acontecido me impele a fazê-lo. Vinha eu, descendo para casa, quando, ao passar pelo Expresso Sorocabano ( Também conhecido como Estresso Sorocabano ou, simplesmente, China do Campola), vejo uma turma homogênea de homens e mulheres saindo de lá e atravessando a rua. As mulheres entram em um carro (ou dois, não tenho certeza) e, no terceiro, que estava estacionado na esquina, entram dois homens. Eis que esse carro (uma pick-up branca de placas DBH 5755) pára no meio da avenida Barão de Tatuí e o seu condutor resolve fazer o seu show (atente que isso aconteceu pouco depois das 23h de uma terça-feira, o que reduz bruscamente o público presente interessado em fanfarronices automobilísticas). Ele começa a “queimar os pneus” em frente ao estabelecimento – alguns carros tentam passar e não conseguem – e continua derrapando no percurso da curva que leva ao cruzamento com a Washington Luiz, que, pasmem, estava com o semáforo fechado. O que fazer? Passar por cima? Não. Acelerar e continuar queimando pneus atrás dos carros parados até que o sinal abra.
O carro segue cantando pneus, correndo, e só torço para que ele não cause mais dores de cabeça a ninguém (mentira; torci pra que batesse em algum poste, muro ou afim). O engraçado da história é que o carro mantinha no parabrisa o adesivo 02. Pensei – das quatro, uma: ou o cara acabou de comprar a pick-up rebaixada e quer mostrar aos amigos; ou tá vendendo e aproveita os seus últimos momentos pra detonar o carro; ou trabalha na loja e faz hora extra testando os limites do carro que será vendido ou, simplesmente, emprestou da loja que o exibia e pretende devolver em algum local ermo. Claro, em todas as opções ele aproveita para se mostrar às “moçoilas”. Ele, que vai embora acompanhado de um homem.
Sabe aquela história de quando você vê um cara correndo com o carro, abusando da velocidade, e grita “Isso, corre mesmo, que você consegue pegar o cara na cama, ainda”? Acho muito legal quando acontecem essas coisas porque me lembra a campanha realizada pelo governo australiano, há quase um ano, que relaciona abusos automobilísticos a pau pequeno. Veja uma das peças da campanha neste link.
O carro segue cantando pneus, correndo, e só torço para que ele não cause mais dores de cabeça a ninguém (mentira; torci pra que batesse em algum poste, muro ou afim). O engraçado da história é que o carro mantinha no parabrisa o adesivo 02. Pensei – das quatro, uma: ou o cara acabou de comprar a pick-up rebaixada e quer mostrar aos amigos; ou tá vendendo e aproveita os seus últimos momentos pra detonar o carro; ou trabalha na loja e faz hora extra testando os limites do carro que será vendido ou, simplesmente, emprestou da loja que o exibia e pretende devolver em algum local ermo. Claro, em todas as opções ele aproveita para se mostrar às “moçoilas”. Ele, que vai embora acompanhado de um homem.
Sabe aquela história de quando você vê um cara correndo com o carro, abusando da velocidade, e grita “Isso, corre mesmo, que você consegue pegar o cara na cama, ainda”? Acho muito legal quando acontecem essas coisas porque me lembra a campanha realizada pelo governo australiano, há quase um ano, que relaciona abusos automobilísticos a pau pequeno. Veja uma das peças da campanha neste link.
Um comentário:
Eu sempre me perguntei:
- Alguém já conseguiu engatar algum relacionamento assoviando para uma transeunte?
- Queimar os pneus do carro impressiona alguém?
Bom... não vou ficar aqui expondo minhas dúvidas sobre a espécie da raçã humana em extinção(rs...): os acéfalos!
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